Jovem Guarda Comemora 60 Anos em Exposição no Museu da Imagem e do Som (MIS)

Em 2025, o Brasil celebra seis décadas de um dos movimentos culturais mais significativos do país: a Jovem Guarda. Criado a partir do programa televisivo homônimo, que estreou na TV Record em 1965, esse movimento não só revolucionou a música brasileira, como também influenciou a moda, a linguagem e os hábitos da juventude. Para comemorar esse marco, o Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, inaugura a exposição “Jovem Guarda 60 anos”, que promete reviver os momentos mais emblemáticos dessa época de ouro da música jovem no Brasil.

Com curadoria do diretor-geral do MIS, André Sturm, a mostra traz ao público uma rica seleção de objetos raros que revelam o impacto desse movimento cultural. Fotografias, álbuns, capas de discos, pôsteres e até itens pessoais dos integrantes da Jovem Guarda são expostos para que o visitante possa fazer uma verdadeira imersão na história dessa geração.

Dentre os destaques da exposição, estão itens como o famoso disco de Roberto Carlos, que trouxe ao público o primeiro hit assumidamente rock ‘n roll, "Splish Splash". O percurso da exposição é dividido em sete espaços que revelam diferentes facetas da Jovem Guarda, incluindo filmes que ajudaram a consolidar sua estética, como a trilogia composta por “Roberto Carlos em ritmo de aventura” (1968), “Roberto Carlos e o diamante cor-de-rosa” (1970) e “Roberto Carlos a 300km por hora” (1971), todos dirigidos por Roberto Farias.

Além disso, a exposição conta com trechos de entrevistas exclusivas concedidas ao programa de depoimentos Notas Contemporâneas do MIS, com grandes nomes do movimento, como Martinha, Eduardo Araújo, Sérgio Reis, Jerry Adriani, Wanderléa e Luiz Ayrão, que compartilham suas memórias e experiências daquela época.

A mostra é pautada na vasta coleção de Washington Morais, jornalista e entusiasta do movimento, que possui um dos maiores acervos privados sobre o período. Ao longo de três décadas, Morais se dedicou a conectar os diversos artistas, produtores e empresários que foram fundamentais para a formação da música jovem no Brasil, tornando-se uma referência para o estudo da história musical nacional.

Serviço:
A exposição “Jovem Guarda 60 anos” está aberta ao público no Museu da Imagem e do Som (MIS), localizado na Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo.

Horários de funcionamento:

  • Terças a sextas: das 10h às 19h
  • Sábados: das 10h às 20h
  • Domingos e feriados: das 10h às 18h
    Permanência até 1h após o último horário de funcionamento.

Ingressos:

  • R$ 30 (inteira)
  • R$ 15 (meia)
    Terças-feiras: entrada gratuita, mediante retirada na bilheteira física do MIS.

A entrada para esta exposição também dá acesso à exposição “Ney Matogrosso”, oferecendo aos visitantes uma experiência ainda mais completa da história da música brasileira.

Com classificação indicativa livre, a exposição é uma excelente oportunidade para todas as idades redescobrirem o legado da Jovem Guarda, um movimento que, até hoje, influencia gerações de brasileiros.

 

 

 

Referências

https://mis-sp.org.br/exposicao/jovem-guarda-60-anos/


https://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2025-02/exposicao-em-sao-paulo-celebra-os-60-anos-da-jovem-guarda#:~:text=A%20Jovem%20Guarda%20surgiu%20quando,%2C%20e%20Wanderl%C3%A9a%2C%20a%20Ternurinha.

https://brasilescola.uol.com.br/historiab/jovem-guarda.htm#:~:text=Foi%20ao%20ar%20pela%20primeira,um%20audit%C3%B3rio%20na%20rua%20Consola%C3%A7%C3%A3o.